A Alopecia Padrão Feminino
(APF) é caracterizada como uma condição comum em mulheres, sendo facilmente reconhecida
quando os fios de cabelo difusam sobre a coroa e couro cabeludo na parte
parietal contendo retenção da linha do cabelo frontal.
Este tipo de alopecia pode
apresentar miniaturização folicular e até mesmo um encurtamento da fase
anágena.
A finasterida é considerada um
inibidor da enzima 5-α-redutase do tipo II onde a mesma é responsável por
prevenir a conversão da testosterona em di-hidrotestosterona (DHT).
De acordo com diversos
estudos, a finasterida suprime os níveis de DHT do couro cabeludo em 43% em 28
dias e até 65% em 42 dias de tratamento. Seu mecanismo proposto se resume em:
DHT inibe a liberação do peptídeo relacionado ao gene da calcitonina que
interage com os receptores androgênicos, e como consequência há uma redução da
expressão do Fator de Crescimento Semelhante à Insulina (IGF-1), ou seja,
através de diversas evidências foi possível concluir que a finasterida pode
estar associada ao aumento da produção de IGF-1 nas papilas dérmicas,
diminuindo assim os níveis de DHT.